Primeiro precisamos entender que por se tratar de uma desordem crônica de de causas multifatoriais, dificilmente uma única abordagem terapêutica irá resolver o problema, ja que nenhuma terapia disponível é capaz de tratar ou controlar todos os fatores associados. Portanto é comum, e eu diria até esperado, que o profissional aborde o paciente com diversas terapias, intervindo assim nos diversos fatores de risco, ou perpetuantes da desordem. Isso significa também que na maioria das vezes, um único profissional não terá sucesso em uma abordagem unilateral.
Em minha equipe, por exemplo, as terapias são multiprofissionais, envolvendo profissionais de diversas áreas, como fisioterapia, fonoaudiologia, otorrinolaringologia, neurocirurgia, psiquiatria e psicologia. Dessa forma conseguimos acessar e abordar as principais causas da DTM.
Outro ponto importante é entender que para definir as terapias utilizadas em cada caso, o diagnóstico é essencial. Somente após definir o tipo de DTM, seremos capazes de criar um plano terapêutico eficaz.
Os planos de tratamento com maior nível de evidência na literatura envolvem liberação miofascial, eletro-estimulação, acupuntura, agulhamento seco, laserterapia, placas oclusais estabilizadoras, terapia e acompanhamento psico social, terapias medicamentosas, cirurgias para correção de deformidades faciais, cirurgias para tratamento de fraturas ou patologias na ATM, e até cirurgias minimamente invasivas, realizadas por vídeo para tratamento e correção de desordens internas da articulação.
Lembrando que o tipo de tratamento escolhido varia muito de acordo com o tipo de desordem, e deve ser estabelecido por um profissional capacitado e realizado de preferência por uma equipe experiente. A escolha de uma única terapia normalmente não entrega os efeitos desejados para o paciente.
Ficou alguma dúvida, entre em contato. Estamos a disposiçã.
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